sábado, 28 de março de 2015

DEZESSETE ANOS DE INSTALAÇÃO DA DIOCESE DE AMPARO: 25.03.1998!


Queremos comemorar esta data com um breve memorial histórico de nossa diocese e uma mensagem do bispo diocesano que você pode ler a seguir:
Memorial histórico
No dia 23 de dezembro de 1997 o papa São João Paulo II criou a Diocese de Amparo através da Bula Pontifícia “Ecclesiae Universae”, a pedido do então Arcebispo de Campinas Dom Gilberto Pereira Lopes. Ele havia solicitado à Santa Sé que a sede da Diocese fosse em Mogi Mirim, conforme atestam documentos relativos à criação da Diocese em seus inícios. Pela vontade dos padres e outras dificuldades circunstanciais, a sede ficou sendo em Amparo e a nova Diocese foi formada por onze municípios, que compunham a antiga Região Pastoral Leste da Arquidiocese de Campinas. Foi designado como primeiro bispo Dom Francisco José Zugliani, então com sessenta e três anos e pároco em Jaú-SP. A instalação da nova Diocese e posse de seu primeiro bispo, deu-se em 25 de março de 1998. Na época de sua criação a diocese contava com 200.000 habitantes, hoje tem 490.000.
Antes da criação da diocese procedeu-se a um levantamento da realidade sócio-política e econômica da região, foram enumeradas as igrejas e capelas e demais propriedades a serviço do culto e moradias destinadas aos padres, tudo constando em um belo livro elaborado por uma equipe de especialistas. Fato curioso porém, ao contrário do que comumente ocorre, a diocese de Amparo foi criada sem as devidas providências de praxe, como por exemplo, a construção da Cúria Diocesana, Residência para o Bispo, (o qual por três anos morou em casa alugada), legalização e registro dos imóveis que pertenceriam à nova diocese, constituição de um fundo ou patrimônio para financiar os gastos com seminário e pastoral. Providências estas que somente foram tomadas agora, nos últimos quatro anos. Com isso o primeiro bispo sofreu percalços de toda ordem, que acabou influenciando a trajetória pastoral da nova Diocese.
Apesar de a Diocese ter já em seu território um seminário Propedêutico em Pedreira, o qual passou a servir como Seminário Diocesano, foi tomada a decisão de construir um seminário de cinco pavilhões de dois pavimentos, em uma área de dez mil metros quadrados em Jaguariúna na zona rural. Todos os esforços de organização e destinação de recursos financeiros da Diocese foram direcionados para esta finalidade. A construção deste seminário que comportaria cem seminaristas, catalisou os esforços do primeiro bispo durante os treze primeiros anos da diocese.
O primeiro bispo montou a cúria que funcionou em um pequeno apartamento vizinho à Catedral, com seu vigário geral na pessoa do Pe. Gilberto Edson Schneider que inicialmente acumulou os cargos de vigário geral, procurador e coordenador de pastoral. Posteriormente houveram outros três coordenadores de pastoral durante o pastoreio de D. Francisco. O cargo de ecônomo foi ocupado por Pe. Francisco Paiva Garcia (Pe. Chico) por um ano. Com a renúncia deste passou a ser ocupado pelo vigário geral Pe. Gilberto. Na época da instalação da Diocese era vigário episcopal da Região o Pe. Pedro Maia Pastana que foi substituído pelo arcebispo de Campinas, às vésperas da criação da Diocese, pelo Pe. José Veríssimo Sibinelli, com a incumbência de preparar a instalação da nova Diocese (logo em seguida da criação da Diocese, Pe. Veríssimo teve que se ausentar do país). Além do empenho para a construção do seminário em Jaguariúna que Dom Francisco deixou sem concluir, outros trabalhos foram empreendidos na diocese, como a criação de três Foranias (S. José, Rosário e Santana), ordenação de treze padres e criação de três paróquias. No âmbito pastoral, foram elaborados o Diretório de catequese, dos sacramentos e administrativo.
Em 14 de julho de 2010, com a renúncia de D. Francisco, foi nomeado o segundo bispo para a diocese de Amparo na pessoa de Dom Pedro Carlos Cipollini. Foi ordenado em 12 de outubro e tomou posse da diocese em 24 de outubro. Na primeira reunião do presbitério foi solicitado ao novo bispo que providenciasse uma melhor organização da diocese, tomasse decisões mais consistentes em vários assuntos pendentes, atenção especial com a situação do Seminário Diocesano S. José, revisão da decisão de levar avante a construção em curso do outro Seminário em Jaguariúna, que se elaborasse um plano de pastoral capaz de dar rosto à Igreja Diocesana e tivesse um diálogo mais pessoal com o clero. Nestes quatro anos de ministério de Dom Pedro tudo isto tem sido feito com a colaboração dos presbíteros e dos leigos. As funções de Vigário Geral, Ecônomo e Procurador, exercidas por um só padre, foram modificadas. Dom Pedro escolheu um novo vigário geral que após alguns meses renunciou, tendo sido escolhido outro na pessoa de Pe. Pedro Maia Pastana que permaneceu por quatro anos (até final de 2014), cargo acumulado hoje pelo Coordenador de Pastoral Pe. Carlos Roberto Panassolo. Foi escolhido um padre para ecônomo e procurador na pessoa do Pe. César Domingues de Oliveira.
O trabalho com o clero e seminário mereceu prioridade no que foi dedicado grande parte do tempo e esforço do bispo. A partir de necessidades urgentes, todos os padres foram renomeados para outras paróquias empreendendo-se um dinamismo de reorganização das mesmas. Alguns se tornaram eméritos por motivo de doença, decisão que vinha sendo adiada. Vieram colaborar com o pastoreio da diocese (que estava com cinco paróquias sem provisão) dez padres, entre eles alguns religiosos.
Todas estas mudanças foram para melhor como atestam os fatos e os fiéis de nossas paróquias. Por outro lado, todas estas mudanças não deixaram de provocar descontentamentos: três padres diocesanos preferiram ir para a Arquidiocese de Campinas (Pe. Carlos Alberto, Pe. Francis e Pe. Tadeu). O seminário S. José de Pedreira passou por uma remodelação e reorganização tanto na sua estrutura física como na convivência tendo à frente um novo reitor. O Seminário em construção (Jaguariúna), após consulta ao clero, teve sua construção interrompida para regularizar a situação do terreno que não tinha escritura em nome da diocese (o que foi conseguido em 2014, juntamente com a permissão da família doadora, para que a diocese destine o prédio em construção para a manutenção do Seminário de Pedreira com o rendimento do aluguel); visto que no momento o seminário de Pedreira é suficiente para a Diocese.
Foram ordenados nove sacerdotes diocesanos e dois diáconos (transitórios). Foram criadas sete paróquias. Foram reelaborados com a participação do clero, os Diretórios dos Sacramentos, da Administração/Finanças e elaborados os Diretórios dos Presbíteros, de Liturgia e Formação. Está em curso a regularização do patrimônio da Diocese com ajuda de uma advogada contratada para prestar serviços jurídicos. A Cúria Diocesana que funcionava em um pequeno apartamento, foi ampliada com espaço para Arquivo e funcionamento da Câmara Eclesiástica que foi reorganizada. Instalação do Centro de Pastoral no piso térreo da Cúria (Edifício São João XXIII), onde passará a funcionar o Curso de Teologia para Leigos a partir de fevereiro/2015. Foi fixada a residência episcopal na Casa ao lado da Catedral onde residiu Mons. Lisboa por 52 anos. A parte financeira da Diocese passou por uma reelaboração com o funcionamento efetivo de um novo Conselho Econômico para isso nomeado.
No primeiro ano de seu ministério Dom Pedro empreendeu visitas pastorais por toda a Diocese o que ajudou a revitalizar as paróquias e deu ânimo aos diocesanos para os trabalhos pastorais subsequentes. Empreendeu também as visitas a todas as comunidades e capelas da Diocese que já foram quase todas visitadas, para a celebração da Eucaristia presidida pelo bispo. Em 2014 iniciaram-se as Visitas Pastorais nas quais Dom Pedro permanece um fim de semana (sexta a domingo) visitando a paróquia segundo um cronograma preestabelecido. Já foram visitadas dez paróquias em 2014 e serão mais dez em 2015.
Dom Pedro escreveu em 2012 uma Carta Pastoral na qual traçou as linhas mestras e objetivos de seu pastoreio, a partir da realidade da Diocese e do que a Igreja pede, através dos documentos do Magistério e propostas da CNBB. Porém o acontecimento marcante deste período é o Processo Participativo de elaboração do 1º Plano de Pastoral Diocesano, um processo que durou dois anos nos quais foram realizados encontros, palestras, formação e assembleias. Este processo resultou no nosso primeiro plano de pastoral com seu objetivo e as três prioridades. No momento nossa Diocese está empenhada em levar avante o Primeiro Plano de Pastoral Diocesano com seus desdobramentos e exigências.
PASCOM – DIOCESE de AMPARO


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